O Natal é uma data de grande importância
no ocidente. A data marca o ano 1 da nossa História, a partir do século IV que
o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Fala-se que
a tradição iniciou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero.
No Brasil, antes da chegada dos
colonizadores, os índios que viviam aqui não comemoravam esta data. O
cristianismo chegou com a catequização dos índios através dos jesuítas.
Na região amazônica, em aldeias
mais isoladas e mais ligadas à cultura tradicional, o Natal não tem
significado. Já em outras, houve uma adaptação e mistura dos costumes.
Em nossa região, os índios
guarani da aldeia no Morro dos Cavalos, acreditam no cristianismo, porém não
seguem a tradição de decorar suas casas, por exemplo. Porém, o nascimento de
Jesus Cristo é celebrado através de cantos e orações.
A coordena de Educação
Patrimonial e Historiadora, do Grupep, Bruna Cataneo Zaparetti, observa que o
Natal se tornou uma celebração maior, além da questão cristã. “ O consumismo é muito aflorado nesta época,
porém percebemos que a data traz a questão de união familiar. É uma celebração
que tomou maiores proporções. ”, completa.
O consumismo realmente aumenta no
Natal. E as crianças indígenas também são influenciadas neste sentido. Apesar
das famílias não terem o costume de presentear, as crianças ficam à espera dos
brinquedos que chegam por meio de doações, na aldeia dos guaranis.
Cíntia Abreu.
Cíntia Abreu.