quarta-feira, 19 de novembro de 2014

GRUPEP- Arqueologia aprova projeto no CNPq

GRUPEP-Arqueologia aprovou no Edital Universal do CNPq 2014 o projeto:
Carta Arqueológica do Sul de Santa Catarina - Brasil

terça-feira, 18 de novembro de 2014

II Seminário de História e Patrimônio.

  Acontece em Rio Grande - RS o II Seminário de História e Patrimônio, e alguns pesquisadores do GRUPEP - Arqueologia estão marcando presença. Fiquem ligados à programação:
 
 
Clique na imagem para ir ao site do evento.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

GRUPEP – Arqueologia realiza oficinas de Educação Patrimonial no parque ambiental da TRACTEBEL.

Palestra Inicial com a Prof. Deisi Scunderlick.
 Na última quinta-feira, 13, o GRUPEP - Arqueologia esteve no SEMAS – Semana do Meio Ambiente e sustentabilidade – no Parque Ambiental da TRACTEBEL, onde alunos da E.E.B Dom Anselmo e SENAC tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o patrimônio pré-histórico e histórico da região. 
 Iniciada por uma palestra com a Dr. Deisi Scunderlick Eloy de Faria, que mostrou imagens de escavações em sítios arqueológicos,  simulações de como era a vida dos povos pré-históricos e um pouco sobre o trabalho dos arqueólogos para com estes sítios.

Oficina cerâmica.
  Os alunos desde 2° ano a cursos técnicos, foram em seguida levados à uma série de oficinas de educação patrimonial com base no que haviam visto na breve palestra. As atividades, como produzir objetos de argila assim como eram feitas as cerâmicas guaranis, produção livre de desenhos nos moldes pré-históricos com carvão e reprodução de sambaqui com colagem de conchas prendeu a atenção principalmente das crianças.  
Turma SENAC em oficina sobre arte rupestre.
                                            

 As atividades foram realizadas todas no período da tarde com cerca de 90 alunos de idades variadas, que puderam então aprender um pouco mais sobre a cultura material e imaterial dos povos que ajudaram na construção da nossa história.  

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

GRUPEP - Arqueologia estará na Semana do Meio Ambiente e Sustentabilidade da TRACTEBEL ENERGIA

  Na Quinta Feira, dia 12 de Novembro, pesquisadores do GRUPEP - Arqueologia iniciarão as apresentações às 14 horas com palestra ´´Arqueologia nos Sambaquis de Santa Catarina ´´ com a Dra. Deisi Scunderlick Eloy de Farias, seguido de oficinas ´´Arte Rupestre, Mão na Massa e Construindo um Sambaqui ´´



terça-feira, 7 de outubro de 2014

Índio da Tribo Fulni-ô de Pernambuco, esteve no GRUPEP-Arqueologia


  Na última quinta e sexta feira (25 e 26) de setembro de 2014 o GRUPEP - Arqueologia recebeu a visita de Thini-á, índio da tribo Fulni-ô, sediada no Estado de Pernambuco para dar palestras aos alunos do Colégio Dehon, que participam do GRUPEP por meio do Dehon Integral. Durante as palaestras Thini-á apresentou um pouco da cultura dos Fulni- sobre a diversidade de tribos pelo Brasil, além de aprenderem um pouco da dança, jogos e até mesmo sobre as pinturas corporais.
    Thini-á relatou a importância das viagens que faz, não só dentro do país,  como para  outros países da Europa e América do Norte, onde apresentou o conhecimento sobre as diversas culturas que ocorrem no Brasil,  bem como,  para levar o conhecimento produzido pelos povos ancestrais que se perpetua ainda hoje na essência do povo brasileiro.
Thini-á  também enfatizou a importância das crianças para a manutenção e o não esquecimento das  diversas culturas. ´´ Meu sonho é salvar a cultura do meu povo que está se acabando. E minha esperança é o ´filho do branco´, que amanhã será um futuro parlamentar, médico... Eu tenho que acreditar nessa ´Terra Nova´, e essa Terra Nova é o filho do Branco´´,  disse Thini-á Fulni-ô.

     Matéria realizada pela UNISUL TV, em um dos dias da apresentação.




terça-feira, 16 de setembro de 2014

Iniciam-se os processos de cercamento dos sítios Morro do Formigão e Cabeçuda 01

   
    Visando manter a integridade de um sítio arqueológico, várias ações podem ser tomadas, dentre estas: Sinalização, atividades educativas, cercamento, entre outros. Estas ações são aplicadas de acordo com cada situação.


     Dentro da pesquisa arqueológica, desenvolvida no âmbito do licenciamento ambiental, das obras de infraestrutura de duplicação da BR-101 (Túnel Morro do formigão – Tubarão/SC e Ponte Anita Garibaldi – Laguna/SC), ações preservacionistas foram pensadas objetivando a proteção de dois sítios arqueológicos do tipo Sambaqui. Como proposta, seguindo o parecer técnico do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) definiu-se o cercamento de ambos os sítios arqueológicos. O cercamento visa delimitar e sinalizar a área do sítio, assim como, inibir atos de depredação ao patrimônio.
    
  No decorrer das pesquisas arqueológicas, desenvolvidas no âmbito do projeto de licenciamento das obras do Túnel do Morro do Formigão, foi encontrado um Sambaqui. O Sambaqui do Morro do Formigão com data de 3.800 AP, localizado no bairro Cruzeiro, dentro de uma área privada utilizada como campo de pastagem. Para este sítio arqueológico foi projetado um cercamento somente com mourões, com objetivo de sinalizar sem restringir o acesso ao local.


                Exemplo de cercamento com alambrado


                 Exemplo de cercamento sem alambrado



    



   
       Nas obras de construção da Ponte Anita Garibaldi, um dos pilares impactou diretamente a área do Sambaqui Cabeçuda 01. Datado com mais de 4 mil anos, este Sambaqui vem sendo pesquisado desde a década de 1950. O salvamento arqueológico decorrente das obras da ponte, foi proposto pela equipe do GRUPEP-Arqueologia/UNISUL no ano de 2010 e executado no ano de 2012, inserido neste projeto, estava o cercamento do Sambaqui. Esta medida foi tomada principalmente, para inibir o avanço urbano sobre o sítio arqueológico. Optou-se por utilizar mourões com alambrados, restringindo a circulação no local.
      

   Ambos os cercamentos foram solicitados pelo IPHAN, realizados pelo DNIT, com envolvimento dos consórcios dos respectivos empreendimentos e duas Universidades, UFF e UNISUL, as pesquisas arqueológicas estão sendo coordenadas pelo GRUPEP – Arqueologia e a execução das cercas por empresas terceirizadas. A previsão de término dos cercamentos é de 60 dias. 


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Alunos do Colégio Almirante Lamego fazem visita técnica a um sítio arqueológico.




    Nesta quinta-feira, 11, alunos da Escola de Ensino Médio Almirante Lamego acompanhados dos professores de diversas disciplinas,  fizeram uma visita técnica ao Sítio Arqueológico Cabeçudas 1.

   Estavam juntos os professores de inglês, português, história, geografia, sociologia, biologia e arqueologia. A saída de campo foi realizada em duas etapas, uma por volta das 7h30min, e a segunda às 10 horas da manhã. 

  Durante a visitação, os alunos foram ao ponto central e mais alto do sítio, e com o apoio da professora de arqueologia Ana Christina Krieleng, entenderam a importância da manutenção dos sítios, visualizando alguns dos perfis escavados por arqueólogos do GRUPEP-Arqueologia.

  Ao final, os alunos, foram à praia localizada na parte externa do sítio, para coletar materiais que serão estudados em sala de aula, além de recolher lixos que estavam jogados no entorno.

  Para a Coordenadora de Educação Patrimonial do GRUPEP-Arqueologia, Bruna Cataneo Zamparetti, a visita ao sítio arqueológico, possibilita a materialização do conhecimento, estimulando o processo de observação, analisando o espaço, compreendendo o ambiente em que o homem se insere e modifica. Além de um momento de produção, questionamento, observação, de ter uma visão própria do aluno e perceber os fatores de impacto ao sítio.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

CERCA QUE ESTÁ SENDO COLOCADA AO REDOR DO SAMBAQUI CABEÇUDA-01, EM LAGUNA-SC FOI DESTRUÍDA POR VÂNDALOS.



 A cerca que está sendo construída para proteger o Sambaqui Cabeçuda-01 em Laguna, SC, foi a última vítima do vandalismo em Santa Catarina em área de patrimônio tombado pela União, uma prática que gera prejuízos financeiros e culturais ao povo brasileiro.
O dano foi verificado por funcionários da empresa L Construções e pela equipe de arqueólogos do GRUPEP-Arqueologia, responsáveis pelo cercamento e acompanhamento da obra. Ao chegarem no local, na segunda-feira (01/09/2014) pela manhã, constataram que 28 moirões foram quebrados durante o final de semana.
    
 Há aproximadamente um mês, foi iniciada a construção da cerca de proteção do Sambaqui, prevista no projeto arqueológico no âmbito do licenciamento ambiental para a construção da Ponte Anita Garibaldi.
 Este sítio arqueológico vem sendo alvo de ações depredatórias ao longo de sua existência, e na tentativa de inibir estes atos, o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – determinou o cercamento do Sambaqui. Para a pesquisadora do GRUPEP - Arqueologia Bruna Cataneo Zamparetti, ´´... estes atos de vandalismo não refletem a relação da comunidade de Cabeçuda com o sítio arqueológico, uma vez que esta, considera o Sambaqui Cabeçuda 01, um patrimônio histórico cultural, procurando sua preservação. O vandalismo por sua vez, representa atitudes isoladas de interesses particulares´´.
  Um Boletim de Ocorrência já foi registrado junto a delegacia de Polícia Civil de Laguna, e o caso está sendo investigado. Os responsáveis terão de arcar com os danos ao patrimônio público.

   As leis contra atos de vandalismo, para maiores informações, podem ser encontradas no site da JusBrasil. Segue o link abaixo:


   Notícias Semelhantes:


   
VANDALISMO AMEAÇA SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DO MS








Gravuras rupestres somem de sítios arqueológicos da Amazônia







segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Revista Memorare



   
  A Revista Memorare, do Grupep-Arqueologia, é aberta a colaboradores do Brasil e exterior interessados em propostas vinculadas a temáticas de preservação, valorização e difusão do patrimônio cultural material e imaterial.
   Dentre os temas discutidos em conjunto ou através de dossiês estão: Arqueologia Pré-histórica, Arqueologia Histórica, Arqueologia subaquática, Educação Patrimonial, Geoprocessamento, Gestão do Patrimônio Cultural, Memória, Identidade, Conservação e Restauro.
    O volume 1 número 2 será lançado ao  final desse mês, relativo ao segundo semestre de 2014, com o dossiê “Identidade e Memória”.
  Ainda nesse semestre, a revista lançará outros dois números, abordando o mesmo tema, tornando-se quadrimestral. Cada número da revista contará com aproximadamente nove artigos, que apresentam estudos sobre a relação entre História e Memória em diferentes perspectivas teóricas.
  Neste viés, a revista compreende que a história da humanidade não pode ser tomada como um simples relato dos acontecimentos, pois há diferentes formas de representação que vêm pela identidade e memória, sendo elas sociais, institucionais, culturais.
  Desta maneira , a revista se inscreve como um alicerce social e cultural de disseminação e reconhecimento da identidade de lugares, pessoas e povos, por meio de estudos dedicados a um resgate histórico, situado no tempo e no espaço. 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Alunos de História e Pedagogia viajam à campo para aula prática de Patrimônio Arqueológico

       Estudando um pouco mais sobre o patrimônio arqueológico, os acadêmicos também avaliaram o conhecimento dos moradores da região sobre o sítio.    
    
    Dando continuidade às atividades da Unidade de Aprendizagem Patrimônio Arqueológico, que faz parte da grade curricular  do Curso de História da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) de Tubarão, realizou-se no sábado (14/06/2014) uma saída de campo organizada pelos professores MscGeovan Martins Guimarães e Bruna Cataneo Zamparetti. ´´Esta atividade faz parte do nosso plano de ensino, além dos alunos do Curso de História, temos alunos de outros cursos, como Pedagogia e Geografia que frequentam as aulas dessa  Unidade de Aprendizagem.  A saída de campo foi uma excelente oportunidade para apresentar o patrimônio arqueológico de nossa região´´, relata o professor Geovan. O local escolhido para os graduandos realizarem um diagnóstico arqueológico não interventivo foi o Sambaqui Cabeçuda 01, localizado no município de Laguna. No segundo semestre do ano de 2012 foram realizadas escavações arqueológicas no mesmo sítio pelos pesquisadores do GRUPEP – Arqueologia da UNISUL.   
   Além de vivenciarem como ocorre uma pesquisa arqueológica em campo e conhecer mais as evidências arqueológicas deixadas pela cultura sambaquieira, os estudantes aplicaram formuláriopara a população local, com o objetivo de fazer um diagnóstico sobre o conhecimento dos moradores do bairro que circunda o sambaqui  em relação a representação e importância desse sítio para aquela comunidade 
   Orientados pelos professores MscGeovan Martins Guimarães e Bruna Cataneo Zamparetti, os alunos participantes, desenvolveram atividade de campo e conheceram elementos históricos-culturais do local. A estudante de pedagogia Amanda Matias de Souza comentou sobre a experiência: ´´Esta visita ao sítio arqueológico me permitiu vivenciar uma parte do trabalho de um arqueólogo, assim como reconhecer a importância de preservar e valorizar a cultura´´. O graduando de História Felipe Carvalho completou: ´´ Fiquei fascinado tanto com o local, quanto pelas explicações dos professores, de como se deu o trabalho desenvolvido por eles no salvamento, informações a mais que nos davam... Já a pesquisa que fizemos com os moradores, sobre o que sabiam da região, creio que foi a primeira vez que foi realizado no local´´. 
     

segunda-feira, 23 de junho de 2014

ZOOARQUEOLOGIA DO SÍTIO GALHETA IV: UM ENFOQUE NOS VESTÍGIOS DO PINGUIM-DE-MAGALHÃES (PDF)

  O livro ´´Arqueofauna e Paisagem´´ traz um capítulo intitulado  Zooarqueologia do Sítio GALHETA IV: Um enfoque nos vestígios do Pinguim-de-Magalhães escrito por: Jéssica Mendes Cardoso; Joares Adenilson May Júnior; Deisi Scunderlick Eloy de Farias; Paulo DeBlasis; disponibilizado pelo Grupo de pesquisa em Educação Patrimonial e Arqueologia (GRUPEP):   
         Clique aqui para baixar. 



quinta-feira, 12 de junho de 2014

GRUPEP-Arqueologia orienta cercamento e limpeza de sambaquis em Capivari de Baixo


   O município de Capivari de Baixo possui três sambaquis cadastrados. Todos estão na área do Parque Ambiental da Tractebel, que preocupada com a integridade do patrimônio arqueológico, acionou a parceria entre o Grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e Arqueologia – GRUPEP-Arqueologia/UNISUL, para acompanharem o cercamento de dois sítios e a limpeza da vegetação do terceiro. Atualmente os sambaquis Capivari I e II estão expostos a ação de vândalos , que fizeram dos sambaquis um depósito de lixo doméstico, que são descartados continuamente no entorno do sítio. Alguns vândalos, escavam a área dos sítios para retirar a terra.

    A reunião ocorreu na sexta-feira, dia 06/06/14. Estiveram presentes Marcelo Caneski e Mario Ventura (Tractebel) e Deisi Scunderlick Eloy de Farias e Alexandro Demathé, arqueólogos do GRUPEP/ UNISUL, quando discutiram os procedimentos para o acompanhamento das atividades de cercamento e limpeza. A cerca servirá para inibir as ações destrutivas que estão ocorrendo, já que os sítios que estão dentro do parque serão, futuramente, objeto de estudo do GRUPEP-Arqueologia, dentro do projeto interinstitucional “Sambaquis e Paisagem”, feito em parceria com o MAE/USP e o Museu Nacional/UFRJ. 

   Os representantes do Parque Ambiental foram orientados à como proceder no cercamento dos sambaquis Capivari 1 e 2, para que em breve sejam pesquisados. Junto a isso, também foi avaliado o processo de limpeza da vegetação do Capivari III, pouco mais distante dos que serão cercados, e quais atitudes tomar também para evitar que o local seja prejudicado. 
Sambaqui exposto à ação de vândalos, que fazem dele um depósito de lixo